Este era Gedeão, home quê abaixava-se para que os simples e os pequenos ficassem em sua autura. “Marechal Thaumaturgo perde
o maior compositor e poeta de sua História”!
Vitima
de envenenamento, José Gedeão da Silva Cavalcante, 55 anos de idade
buscou o descanso eterno na noite do dia 28 de Novembro por volta das
22 horas e foi a óbito na tarde do dia 29 por volta das 13 horas no
Hospital da Família em Marechal Thaumaturgo.
Até
o momento, não queremos publicar o motivo do suicídio, mas para que
se justifique o registro de óbito a Policia Civil investiga as
razões que levou o poeta agir contra sua própria vida.
Segundo
a direção do Hospital da Família, a unidade prestou os primeiros
atendimentos às 22 horas do dia 28 de Novembro de 2014 QUE
imediatamente solicitou o TFD QUE se fez presente ao amanhecer do dia
posterior (29), mas de acordo com o médico plantonista, Gedeão não
se apresentava em condições para locomoção (Marechal Thaumaturgo
há Cruzeiro do Sul).
Os
médicos que atuam nas salas emergentes de Cruzeiro do Sul vieram
prestar socorro ao paciente, mas não tiveram êxito.
O
corpo de Cavalcante foi velado na Câmara Municipal de Vereadores,
local onde prestou serviço nos registros de Atas, QUE exerceu a
função de legislativo (vereador) em 2005, 2006, 2007 sendo o
segundo votado nas Eleições Municipais de 2004 pelo PSB QUE no ano
posterior (2008) largou o cargo para exercer a função de Secretário
de Meio Ambiente durante a Gestão Executiva do ex-prefeito Itamar de
Sá.
Biografia:
Segundo
os mais antigos da cidade, Gedeão era Natural de Tarauacá, e
prestou serviços no município nas funções de Guarda Livre (na
época, secretários dos patrões da borracha QUE registrava as
compras e as vendas dos patrões e dos seringueiros), prestou
Serviços Judiciários em Tabelionato (Registro Civil), foi servidor
da Secretaria Municipal de Educação onde cresceu o seu ciclo de
amizades. Mas era reconhecido no município, por ser dentista
tradicional se doando de forma simples no artesanato de próteses
dentárias, em outras palavras, oferecia o sorriso de volta às
pessoas. Em meio a tantas diversidades profissionais, Gedeão
conquistou cargos, salários, amigos e família.
Gedeão
levou em seu Adeus, uma História de vida que muitos de nós tivemos
a oportunidade de viver com ele e que o tempo não vai apagar, levou
seu violão, a bamdeira de Marechal Thaumaturgo e a coletania do seu
ídulo da música (Teixerinha).
Saiba
sobre nossa vivencia:
Podemos
imaginar que sua maior paixão era a música, a poesia, e suas
inspirações estavam centralizadas na cidade que escolheu para viver
e na família que gerou e amou.
Gedeão
tinha seus conceitos tradicionais, mas era um cidadão de mente
aberta e de opiniões flexivas, presava pela hospitalidade para com
os seus visitantes, e sua simpatia era fortalecida na elegância de
seus traços poéticos e humorados.
Está
com ele, era sentir-se privilegiado por sua atenção e seu diálogo
agradável fazia-nos esquecer da correria do dia-a-dia. Já sentei
com ele na varanda de sua casa para ouvi-lo cantar lindas canções.
Já sentei com ele na sorveteria do senhor Renato Motta e degustei em
sua companhia o sorvete que mais durou para ser consumido. Já sentei
com ele nas escadarias da Igreja Católica às 8 horas da manhã e
este foi o dia em que mais recebi cumprimentos, justo por está do
seu lado, “como estava importante”, mas não era a me que o povo
cumprimentava, apenas aproveitei a oportunidade. Por muitas vezes me
contou suas histórias, seus namoros de mocidade e do amor por seus
filhos e esposa que a tratava por minha menina. Por vezes me disse
que um dia foi em uma rádio de Cruzeiro do Sul e tocou uma música
de sua autoria (Tributo ao Governador) em homenagem ao Saudoso
Edmundo Pinto. Disse que os locutores tinham anteriormente rejeitado
sua apresentação, mas ao concluir, levantou a cabeça debaixo de
aplausos por todos os servidores da emissora e que logo após repetiu
a música para os presentes na mesma sintonia que naquele instante
estava em cadeia com as demais emissoras de rádio do estado do Acre
e que no dia seguinte, recebeu o abraço pessoal da viúva do saudoso
governador da época. Mas sou singelo em afirmar que as músicas mais
conhecidas e amamos de sua obra são: o Hino do Município de
Marechal Thaumaturgo e a música Bela Thaumaturgo, já as que me
fizeram chorar foram “Sem Ela”, “Papai Noel” e “Papa
Francisco”.
Quantas
foram às vezes que passava apressado por ele, muitas vezes me
escondendo para não me ver, pois se me visse chama para falar de
suas obras musicais, política e outros assuntos, e nem sempre tinha
tempo disponível para ouvi-lo, mas quando me via chamava em
sutques gaucho, “ei,
vai pra onde tão avexado”? Quando dizia, “estou”, há nem sei,
contava o motivo de minha pressa, mas ele respondia, “pra que
pressa”? “Quando esse dia acabar vem outro rapaz”.
Donicélio Nunes.
Tive o prazer de conhece lo e muitas vezes ouvir os conselhos e fui acolhido.. Mesmo sendo um imigrante mas com o carinho de um grande amigo., descanse em paz.. E meus sentimentos a toda familia., e filhos.. Frank, eline e fernando., um forte abraço Dr. Miguel
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