Os rios Ouro Preto e Rio das Minas são afluentes do Rio Juruá
que desaguam na sua margem esquerda, acima da cidade de Porto Walter, suas
nascentes ficam na Cerra do Divisor onde suas regiões de cabeceira se limitam
com o Peru.
Certo que neste período de muita chuva na região Amazônica,
se multiplicam os focos das doenças infecciosas trametidas pelo mosquito
chamado Anopheles gambiae, o popular carapanã.
Os moradores que vivem em condições precárias nessas regiões
se deslocam para cidade de Porto Walter em busca de tratamento. Para eles, o
tratamento não é suficiente, pois precisam retornar para suas casas, para isso,
recorrem ao poder público estadual e municipal que nem sempre podem resolver
essas situações de despesas de viagens assistencialistas, ferida pela
inconstitucionalidade.
Segundo o Diretor Municipal de Saúde Sebastião Andrade, o município
já alocou canoas de alumínio com motor potente para as questões emergenciais
dos moradores resididos nos rios citados onde essas áreas são assistidas pelos
Agentes Comunitários de Saúde e visitadas por equipe saúde do PAC através da
Secretaria Municipal de Saúde e que os servidores do setor de Endemias já
cumprem programação para efetuar o combate dos focos existentes, o que não é
suficiente, pois é preciso que se criem Políticas Públicas e Sociais que
beneficiem essas pessoas no auxilio das despesas emergenciais.
Comprovam-se através de registros que Porto Walter deu um
largo passo com relação aos combates das doenças infecciosas onde os números alarmantes
de casos foram reduzidos em 90% nos três últimos anos.
É preciso que se criem Políticas Públicas para que o país que
recebe imigrante atenda de forma prioritária o seu povo que vive isolado,
sofrendo com uma carência prevalecida nas regiões amazônicas e nas periferias
Urbanas do país.
Donicélio Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário