Na manhã desta quarta feira (10), fui convidado a registrar a conquista que os moradores de Marechal Thaumaturgo tiveram (um aparelho de RAIO-X), mas no momento que andava pelos corredores do hospital, pude presenciar um exerço de internados nos leitos do Hospital da Família, e o que me chamou a atenção, era que cinco desses leitos estavam sendo ocupados por mulheres com crianças indígenas da tribo AXANINKA.
Segundo a medica de plantão, a média diária de atendimentos
para os indígenas é de 4 pacientes e todos os dias faz internações com os casos
mais delicados.
“Na semana passada, junto ao Polo Indígena, mandamos 10 pacientes
de barco para buscarem atendimentos nas unidades de Cruzeiro do Sul”. Disse a
direção.
Já a médica de plantão passou a informação que todos
apresentam os mesmos sintomas e citou: ”tosse seca, congestão pulmonar, peneamônia
e febre”.
As índias não me forneceram informações, apenas permitiram o
registro fotográfico.
“O Polo Indígena está sem médico no município, a enfermeira
responsável deu folga para os dois médicos”. Disse um servidor.
Busquei informações com o Polo Indígena, mas não pude fazer
contato e recebi informações de servidores em saúde, que a Saúde Indígena
recebe seus recursos separados dos recursos do município e do estado.
“A realidade, é que nossos Índios vivem abandonados, impostos
por seus representantes a viverem uma cultura e uma tradição miserável,
enquanto outros vivem no conforto”.
Se alguém se sentir prejudicado pela informação, me procurem
para que eu registre seu direito de respostas.
Donicélio Nunes.
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